Nós do Fórum Permanente das Mulheres de Manaus /FPMM -“Paramos porque
uma em cada três mulheres da região não tem renda própria. Porque a
jornada média do trabalho remunerado das mulheres é de 39,13 horas
semanais, enquanto a dos homens corresponde a 13,72 horas semanais em
pelo menos dez países da América latina. Paramos para visibilizar esta
dupla jornada de trabalho que afeta, principalmente,
a vida das mulheres mais pobres. Paramos porque as travestis e as
transsexuais não estão no mercado de trabalho formal. Paramos porque
índice de violência de gênero e feminicídio é epidêmico, inspirando
centenas de milhares a unirem-se em protestos e paralisações solidárias
femininas em todo o continente. Paramos porque o Brasil tem quinta maior
taxa de feminicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o
número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. Paramos
porque a PEC 181 nos leva a morte. PEC 181/2015) estabelece a proibição
de todas as formas de aborto no país – inclusive aquelas consideradas
legais até então.
Atualmente, o aborto só é permitido em casos de gravidez por estupro, gravidez de risco à vida da mãe ou anencefalia dos fetos. Paramos porque o racismo mata. E não podemos ser indiferentes. Uma jovem negra é assassinada a cada 23 minutos. Não podemos ficar indiferentes. Paramos porque não aceitamos os retrocessos do governo golpista. Não aceitamos a Flexibilização da jornada de trabalho; Terceirização; Reforma da Previdência. Paramos porque não aceitamos a Privatização da Eletrobrás (Amazonas Energia). Não aceitamos a violência doméstica. Não aceitamos o assédio sexual e moral. Não aceitamos abusos sexuais e pedofilia. Não aceitamos os baixos salários. Paramos porque a Intolerância religiosa é um mal que atinge muitas mulheres. Só em 2017, foram registrados pelo Disque 100 mais de 150 denúncias contra intolerância religiosas. A maioria das vítimas são mulheres que seguem religiões de matriz africana, como candomblé e a umbanda. Paramos porque queremos um estado laico. Paramos porque queremos mulheres feministas no parlamento. Paramos porque queremos Creche, emprego, educação, saúde, cultura, lazer, moradia, água e energia. Paramos porque queremos um país democrático, que respeite os direitos das mulheres. Paramos porque não vamos nos calar. O capitalismo não vai nos calar!
Atualmente, o aborto só é permitido em casos de gravidez por estupro, gravidez de risco à vida da mãe ou anencefalia dos fetos. Paramos porque o racismo mata. E não podemos ser indiferentes. Uma jovem negra é assassinada a cada 23 minutos. Não podemos ficar indiferentes. Paramos porque não aceitamos os retrocessos do governo golpista. Não aceitamos a Flexibilização da jornada de trabalho; Terceirização; Reforma da Previdência. Paramos porque não aceitamos a Privatização da Eletrobrás (Amazonas Energia). Não aceitamos a violência doméstica. Não aceitamos o assédio sexual e moral. Não aceitamos abusos sexuais e pedofilia. Não aceitamos os baixos salários. Paramos porque a Intolerância religiosa é um mal que atinge muitas mulheres. Só em 2017, foram registrados pelo Disque 100 mais de 150 denúncias contra intolerância religiosas. A maioria das vítimas são mulheres que seguem religiões de matriz africana, como candomblé e a umbanda. Paramos porque queremos um estado laico. Paramos porque queremos mulheres feministas no parlamento. Paramos porque queremos Creche, emprego, educação, saúde, cultura, lazer, moradia, água e energia. Paramos porque queremos um país democrático, que respeite os direitos das mulheres. Paramos porque não vamos nos calar. O capitalismo não vai nos calar!
Dia: 08 de março as 15h na Praça da Saudade e as 18h o Show - Ouvindo nossas vozes! no Largo São Sebastião.